segunda-feira, 28 de março de 2011

OPERARIADO


A industrialização e o crescimento das cidades foram acompanhados pelo aumento do operariado. No séc. XIX, a vida dos operários era difícil. O êxodo rural provocou um excesso de mão-de-obra nas cidades, o que  fez baixar os salários e levou a que muitos operários aceitassem trabalhar, em más condições, e durante 15 ou mais horas por dia. Homens, mulheres e crianças eram submetidos a condições de trabalho semelhantes, contudo, a mão-de-obra infantil e feminina era mais barata. O proletariado trabalhava em fábricas com más condições de higiene e segurança e vivia em casas insalubres, húmidas e mal iluminadas. Eram pequenos espaços onde viviam famílias numerosas. Estas condições favoreceram, por um lado, o aparecimento e a propagação de doenças graves e, por outro, a degradação de vida e a miséria moral. O pauperismo, o estado de pobreza generalizado da classe operária, veio aumentar cada vez mais a distância entre a burguesia rica e o operariado, levando a um clima de descontentamento, revoltas e agitação social. Foi neste ambiente que surgiu e se desenvolveu o movimento operário e sindical e se desenvolveram as ideias do socialismo.

Sem comentários:

Enviar um comentário