segunda-feira, 28 de março de 2011

EXPANSÃO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Ao longo do séc. XIX a Inglaterra liderou o processo de industrialização, sendo o país que mais produzia e exportava. Produzia têxteis, máquinas, locomotivas, carris e muitos outros bens e equipamentos. Os lucros deste comércio eram reinvestidos em novos negócios, na Inglaterra e no estrangeiro. Contudo, a partir de 1870 a Revolução Industrial alastrou-se a outros países da Europa, aos Estados Unidos e ao Japão. Na Europa, depois da Inglaterra e da Bélgica, a Alemanha e a França foram os países em que a indústria mais se desenvolveu. A Alemanha, rica em matérias-primas, dedicou-se à metalurgia; nos finais do séc. XIX, o sector industrial apresentou um grande desenvolvimento, sobretudo na indústria do algodão e dos produtos químicos. A França, desenvolveu-se principalmente após a queda de Napoleão; a partir de 1840, avançou com a construção da rede de caminhos-de-ferro e desenvolveu os sectores da exploração mineira e da metalurgia.
Na segunda metade do séc. XIX, os EUA tinham uma população jovem e muita mão-de-obra vinda de imigrantes europeus. O país era muito rico em matérias-primas e após a construção de caminhos-de-ferro, o comércio interno desenvolveu-se contribuindo para o aparecimento de novas indústrias, principalmente nos sectores da metalurgia e do têxtil algodoeiro. Este país evidenciou-se ainda pelas inovações na ciência e nas técnicas.
O Japão começou a sua industrialização nos finais do séc. XIX. Este país tinha uma economia com características feudais, mantendo-se afastado do Oriente. Quando os americanos tentaram obrigar à força o Japão a abrir os seus portos ao comércio, o imperador chinês decidiu iniciar uma revolução para modernizar o país, iniciando a era do progresso (Meiji). Durante essa era foram construídas fábricas e caminhos-de-ferro e desenvolveram-se os sectores da construção naval e da indústria têxtil algodoeira.

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