Entrada de Portugal na União Europeia
Portugal faz, actualmente, parte da União Europeia, mas há cerca de vinte anos não funcionava deste modo, estando fora da rota europeia. O nosso país integra esta ligação supranacional económica e política, considerando-se que a Europa deve estar unida.
No início, foi elaborada a declaração de Schuman em que a Europa era denominada por Comunidade Europeia de Carvão e do Aço (CECA).
De acordo com a Wikipédia, no ano de 1957, seis países da CECA [Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo (países do Benelux), Alemanha (Ocidental), França e Itália] formaram a Comunidade Económica Europeia, depois Comunidade Europeia e, actualmente, União Europeia.
Países como a Dinamarca, a Irlanda, o Reino Unido, a Grécia tornaram-se, mais tarde, membros.
Portugal entrou com Espanha, em 1986. O país encontrava-se numa fase excedentária de produtos industriais e agrícolas, estando assim numa posição inferior em relação aos restantes países.
A partir daí, cada vez mais países aderiram à União Europeia e o que, inicialmente era constituído por apenas 6 países, conta com 27 em 2007.
No blogue Geografia de Portugal é dito que a inserção do nosso país na U.E. foi bastante positiva, na medida em que os níveis de produção, económico e educacional aumentaram; e, a nível social, obtivemos maior facilidade em viajar. Porém a situação poderia ser diferente se soubessem gerir o dinheiro. Poderiam gastá-lo em saúde e ensino, mas optam por bens supérfluos, caso dos estádios de futebol.
De acordo com a edição de 13 de Maio de 2009 do jornal, Ilda Figueiredo considera que a adesão de Portugal à União Europeia foi mal feita, daí afirmar “O maior erro, cometido de propósito, foi o facto da orientação básica da adesão de Portugal à União Europeia pôr em causa as conquistas da revolução de Abril de 1974 e acabar com as nacionalizações e com os direitos sociais e laborais duramente conquistados pelo nosso povo. O resultado está à vista”.
A candidata a eurodeputada da CDU acrescenta que os fundos comunitários foram mal aplicados e não “compensaram o que se perdeu”.
Em contrapartida, no Expresso é dito que “se não estivesse na zona euro, Portugal nunca teria alcançado taxas de juro tão baixas, nem a estabilidade monetária”.
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