segunda-feira, 4 de junho de 2012

BANDEIRA DA EUROPA

A Bandeira da Europa tem doze estrelas douradas num círculo e um fundo azul.
O número de estrelas não tem nada a ver com o número de Estados-Membros, estas são doze porque tradicionalmente este número constitui um símbolo de perfeição, plenitude e unidade, por isso a bandeira mantém-se inalterada, independentemente dos alargamentos da UE, o círculo de estrelas douradas representa a solidariedade, a unidade e a harmonia entre os povos da Europa.
Nalgumas culturas, o doze é um número simbólico que representa a plenitude, sendo também, evidentemente, o número dos meses do ano e o número de horas representadas num quadrante de relógio.
Esta bandeira da Europa, não o é só da União Europeia, mas também é um símbolo da unidade e da identidade da Europa em sentido mais lato.
A bandeira foi inicialmente adoptada pelo Conselho da Europa em 1955, nessa altura, a União Europeia existia apenas sob a forma da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, com seis Estados-Membros, alguns anos antes tinha sido criado um outro organismo, o Conselho da Europa que reunia um número superior de membros e cuja a função consistia em defender os direitos do Homem e promover a cultura europeia.
O Conselho da Europa procurava um símbolo que o representasse e após alguma discussão, foi adoptada a bandeira que é agora também da União Europeia, um círculo de doze estrelas douradas sobre fundo azul, de seguida, este, convidou as outras instituições europeias a adoptarem a mesma bandeira e, em 1983, o Parlamento Europeu seguiu o seu exemplo, por último, em 1985, os Chefes de Estado e de Governo, numa cimeira inter-governamental em Milão, adoptaram esta bandeira como emblema da União Europeia, que nessa altura era designada por Comunidades Europeias. 


 Entrada de Portugal na União Europeia






Portugal faz, actualmente, parte da União Europeia, mas há cerca de vinte anos não funcionava deste modo, estando fora da rota europeia. O nosso país integra esta ligação supranacional económica e política, considerando-se que a Europa deve estar unida.

No início, foi elaborada a declaração de Schuman em que a Europa era denominada por Comunidade Europeia de Carvão e do Aço (CECA).

De acordo com a Wikipédia, no ano de 1957, seis países da CECA [Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo (países do Benelux), Alemanha (Ocidental), França e Itália] formaram a Comunidade Económica Europeia, depois Comunidade Europeia e, actualmente, União Europeia.

Países como a Dinamarca, a Irlanda, o Reino Unido, a Grécia tornaram-se, mais tarde, membros.

Portugal entrou com Espanha, em 1986. O país encontrava-se numa fase excedentária de produtos industriais e agrícolas, estando assim numa posição inferior em relação aos restantes países.

A partir daí, cada vez mais países aderiram à União Europeia e o que, inicialmente era constituído por apenas 6 países, conta com 27 em 2007.

No blogue Geografia de Portugal é dito que a inserção do nosso país na U.E. foi bastante positiva, na medida em que os níveis de produção, económico e educacional aumentaram; e, a nível social, obtivemos maior facilidade em viajar. Porém a situação poderia ser diferente se soubessem gerir o dinheiro. Poderiam gastá-lo em saúde e ensino, mas optam por bens supérfluos, caso dos estádios de futebol.

De acordo com a edição de 13 de Maio de 2009 do jornal, Ilda Figueiredo considera que a adesão de Portugal à União Europeia foi mal feita, daí afirmar “O maior erro, cometido de propósito, foi o facto da orientação básica da adesão de Portugal à União Europeia pôr em causa as conquistas da revolução de Abril de 1974 e acabar com as nacionalizações e com os direitos sociais e laborais duramente conquistados pelo nosso povo. O resultado está à vista”.

A candidata a eurodeputada da CDU acrescenta que os fundos comunitários foram mal aplicados e não “compensaram o que se perdeu”.

Em contrapartida, no Expresso é dito que “se não estivesse na zona euro, Portugal nunca teria alcançado taxas de juro tão baixas, nem a estabilidade monetária”.

EUROPA-PAÍSES

A União Europeia é actualmente constituída por 27 países.
  • Áustria
  • Bélgica
  • Bulgária
  • Chipre
  • República Checa
  • Dinamarca
  • Estónia
  • Finlândia
  • França
  • Alemanha
  • Grécia
  • Hungria
  • Irlanda
  • Itália
  • Letónia
  • Lituânia
  • Luxemburgo
  • Malta
  • Países Baixos
  • Polónia
  • Portugal
  • Roménia
  • Eslováquia
  • Eslovénia
  • Espanha
  • Suécia
  • Reino Unido
Países que pediram para aderir à União Europeia:
  • Croácia
  • Antiga República Jugoslava da Macedónia
  • Turquia
  • Islândia
O processo de tomada de decisões na UE, em geral, e o processo de co-decisão em particular, envolve três instituições:
  • Parlamento Europeu, directamente eleito, que representa os cidadãos da UE;
  • Conselho da União Europeia, que representa os Estados Membros;
  • Comissão Europeia, que defende os interesses de toda a União.
Os países que pertencem à UE são nações soberanas e independentes, mas congregaram as suas soberanias em algumas áreas para ganharem força e influência.
Os Estados Membros delegam alguns dos seus poderes em instituições comuns que criaram, de modo a assegurar que os assuntos de interesse comum possam ser decididos democraticamente ao nível europeu.





História da União Europeia


A Europa participou em duas guerras mundiais que trouxeram grande destruição e ruína às regiões e às populações afectadas.
Depois da 2ª Guerra Mundial, alguns países da Europa sentiram necessidade de encontrar uma forma de preservar a paz alcançada, evitar novos conflitos entre países europeus e promover o desenvolvimento económico. Em 1951 foi assinado em Paris um primeiro tratado através do qual se uniam seis países cuja preocupação comum era controlar a produção de carvão e de aço no sentido de evitar o fabrico de armas. Deste acordo, surgiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA).
Em 1957, os mesmos seis países reuniram-se em Roma, com um objectivo mais ambicioso: a construção de um mercado comum em que pudessem circular livremente (sem fronteiras e sem impostos) as pessoas, as mercadorias, os serviços e os capitais (dinheiro) desses mesmos países.
Pretendia-se acelerar o seu desenvolvimento económico. Em resultado do acordo então alcançado, surgiu a Comunidade Económica Europeia (CEE).
O desenvolvimento económico alcançado pelos países fundadores fez, com que ao longo dos anos, outros países tenham pretendido aderir a esta comunidade, o que provocou sucessivos alargamentos. Entretanto, a CEE alterou o seu nome para Comunidade Europeia e, mais recentemente (1992) para União Europeia.
A mudança de nomes não se deu por acaso, pois à medida que o tempo passou, a Comunidade Económica Europeia alargou os seus objectivos.
O Tratado de Maastricht (1992), ao introduzir novas formas de cooperação entre os governos dos Estados membros em âmbitos como a Defesa e a Justiça, levou à criação da União Europeia (UE).
Para assegurar a integração económica e política dos Estados Membros da União Europeia, os países desenvolveram políticas comuns em várias áreas, desde a agricultura à cultura, desde o consumo à competitividade, desde o meio ambiente e a energia ao transporte e ao comércio, sem descuidar, o desenvolvimento de uma Política Exterior e de Segurança Comum.

25 DE ABRIL DE 1974



BLOCO CAPITALISTA (OCIDENTAL)


O Bloco capitalista, durante o período da Guerra Fria, é o nome que se dá ao grupo de países capitalistas, que eram os países da Europa Ocidental, parte dos países da Ásia, América Central (exceto Cuba), América do Sul e Oceania, liderados pelos Estados Unidos.


Bloco de Leste

A Segunda Guerra Mundial deu origem à divisão da Europa e depois de todo o globo em esferas deinfluência. O mundo foi partido em dois grandes conjuntos de países, organizados em torno de duassuperpotências, detentoras de grande poderio económico e militar, com destaque para a arma atómica.Enquanto no Ocidente os países sob governos anticomunistas se uniam sob a liderança dos Estados Unidos,a URSS chefiava um outro bloco, composto por uma organização militar constituída por meio de um pactoassinado em Varsóvia e formavam uma organização económica (o COMECON), através da qual concorriamcom os países ocidentais nos diversos campos da política externa. A reunificação alemã, a Perestroikasoviética e a Glasnost levaram ao fim do confronto dos blocos, deixando em campo apenas umasuperpotência, os Estados Unidos, sob cuja égide continua a funcionar a NATO, enquanto o Pacto deVarsóvia e o COMECON desapareceram.